Já vi em ti chávenas de chá,
chocolate, uma colher onde podia apoiar o meu contentamento
Até o bolor acumular por falta de limpeza
Até não entender que cheiro tinham os lençóis da tua cama
Até salivares nas tuas abreviaturas
Porquê tanta pressa?
Onde vais gastar as palavras?
Quanto tempo precisas para fazeres novas nódoas no teu corpo?
Com quem me vais deixar o salgado?
Ainda vives na minha casa,
bebes da minha caneca preferida
e mesmo sem eu saber
roubas-me o canto da almofada.
Afinal há horas que o relógio não passa
e nem tudo o chuveiro lava.
facebook: https://www.facebook.com/Sarcasmos-ir%C3%B3nicos-1581244658832692/
por Diogo Monteiro
- Espaço livre para publicações de crónicas e poemas. Os textos não são editados nem alterados.
- A responsabilidade pelo texto aqui redigido é inteiramente do autor e seu envio é registado via assinatura digital.
- Tens uma crónica ou um poema? Enviem-nos para info@paivense.pt ou por mensagem em nossa página no Facebook