Primeiro ministro de Portugal e Presidente da República, exortam, nas mensagens de Natal, o povo a acreditar que estamos a construir uma nova sociedade, diz António Costa, de que a emigração não é suficiente para suster a desertificação.
Esta insanidade oral não é desculpável, se os sucessivos governos tivessem visão, sensibilidade, há muito teriam estancado a fuga dos Portugueses dos locais aonde nasceram e gostariam de continuar a viver.
Saímos das nossas terras porque o desinvestimento é intenso; é caro e perigoso viver-se no interior, no interior morre-se a destempo.
Auscultem o que procuram os nossos emigrantes quando demandam, seja na Europa, nas Américas, a outros mercados, outras culturas, o mesmo se passa, Sr.Primeiro Ministro de Portugal, António Costa, com todos os que não conseguem conjugar os verbos da língua Portuguesa, eles chegam a Portugal, saídos das dificuldades dos seus Países, da insegurança, não carregam na vagagem sentimentos altruistas, não querem, e não serão os novos povoadores destas nossas terras.
Se queremos dar vida ao interior façamos regressar ao interior serviços de suporte a uma vida digna, a não o fazerem, a vossa mensagem é execrável porque é intencionalmente maldosa.
Manuel Vieira
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